“A parte que a culpa arranca de nós é o amor-próprio. Em seu lugar, ela introduz ódio voltado contra nós mesmos. Descremos de nossas qualidades mais óbvias e só consideramos nossos defeitos, mesmo os mais inofensivos.”

Psiquiatra e psicanalista Marcelo Forones

Esse sério problema talvez faça parte da rotina de muitas pessoas, mas quero acentuá-lo hoje às mulheres.

CULPA, essa palavra tão atemorizante que invade cada dia mais cedo à vida de tantas de nós, está presente nas mais complexas e banais situações. Culpam-nos se não conseguimos se não somos as filhas que nossos pais querem, se não agradamos ao namorado, se não conseguimos fazer amizades, se não temos um bom emprego, se não temos tanto tempo para estarmos com nossos filhos, se estamos de TPM. Culpas e mais culpas, sentimentos que nos invadem e nos corroem pouco a pouco, fazendo nosso amor próprio se esvair a cada lagrima ou a cada momento de raiva sobre nós.

Muitas mulheres utilizam da autoflagelação para tentar contornar essa situação, e que sempre é mal sucedida. Segundo Marcelo Forones, “geralmente, esse comportamento, apesar de reconfortante, acaba sendo ineficaz, pois a culpa parece estar teimosamente grudada na alma em que se instalou.”

Talvez tenhamos perto de nós pessoas que sofrem com este problema e ao menos conseguimos perceber, pois muitas delas são discretas quanto a isso. Entretanto se alguma amiga desabafar conosco seus problemas, temos que ser compreensivas para saber que cada caso é um caso diferente do outro e cada uma dessas mulheres tem seus traumas e culpas. O que podemos e devemos fazer se temos amigas assim, é, com amor e carinho, ajudá-las nessa busca do amor próprio e orientá-las na procura por especialistas.

Texto: Josy Magali

Leia mais em: http://msn.bolsademulher.com/estilo/materia/a_cruz_da_culpa/1546/2

Meninas, garotas e mulheres...

Qual de nós nunca pensou em sumir por um milênio? Ou ainda qual nunca se tomou aquele calmante para tentar dormir depois de romper um namoro, por exemplo? Ah, garotas, admitam, odiamos a TPM!

Somos todas iguais com nomes diferentes, somos todas diferentes com sentimentos iguais. É fato: sentimo-nos tristes quando ‘ele’ não liga no outro dia; detestamos sair de casa naqueles dias; sempre acordamos querendo matar alguém e vamos dormir querendo um colo; dizemos que não seguimos a moda, mas não perdemos a oportunidade de ver que roupa aquela atriz deve estar usando; somos inconstantes; choronas; birrentas; amamos D.R.; ficamos loucas quando qualquer coisa foge do nosso controle; deliciamos-nos em passar horas comprando roupas e depois reclamamos que estamos cansadas; gostamos quando brigamos com um cara e depois ele é quem vem pedir desculpas [esse é o melhor].

Enfim, são tantas coisas que não cabem no gibi mesmo, mas é relevante dizer que por mais loucas que possamos parecer, somos humanas normais, que fingem estar bem para todo mundo e no final da noite dormem agarradas com um ursinho antigo morrendo de chorar [sem motivos, às vezes]. Apenas somos criaturas sensíveis, que esperam todos saberem o que se passa em nossas mentes férteis, que desejam todos os homens aos nossos pés para depois chutar um por um só de vingança.

Só desejamos ser amadas e compreendidas, sim todas nós desejamos isso. A embalagem pode até ser diferente, mas o conteúdo é quase o mesmo, isso depende da sensibilidade e caráter de cada uma e da maneira que ela será tratada.

Garotas, vivam cada dia como se fosse seu ultimo dia cor de rosa, extravasem tudo, não se prendam aos homens- não se martirizem por ele, não se preocupem excessivamente com o corpo, se esbaldem no chocolate e chorem o quanto quiserem. Mas se lembrem de rir no final, sempre dá certo.

Texto: Josy Magali